Quem vem e atravessa o rio,junto à Serra do Pilar,vê um velho casarioque se estende até ao mar. Quem te vê ao vir da Ponteés cascata sanjoaninaerigida sobre um monte,no meio da neblina,por ruelas e calçadas,da Ribeira até à Foz,por pedras sujas e gastase lampiões tristes e sós. Esse teu ar grave e sériodum rosto de cantariaque nos oculta o mistériodessa luz bela e sombria. Ver-te assim abandonadonesse timbre pardacento,nesse teu jeito fechadode quem mói um sentimento...e é sempre a primeira vez,em cada regresso a casa,rever-te nessa altivezde milhafre ferido na asa.
Que saudade do teu cheiro
Da tua pele macia
Do calor do teu abraço
Quando eu me sinto fria.
Saudades das tuas mãos
Quando tu me acaricias
Das palavras carinhosas
Que aos meus ouvidos dizias.
Do jeitinho com que me falas
Do teu maroto sorriso
Dos carinhos com que me embalas
De tudo isso, eu preciso!
Da tua pele macia
Do calor do teu abraço
Quando eu me sinto fria.
Saudades das tuas mãos
Quando tu me acaricias
Das palavras carinhosas
Que aos meus ouvidos dizias.
Do jeitinho com que me falas
Do teu maroto sorriso
Dos carinhos com que me embalas
De tudo isso, eu preciso!
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